Te desejo uma fé enorme. Em qualquer coisa, não importa o quê. Desejo
esperanças novinhas em folha, todos os dias. Tomara que a gente não
desista de ser quem é por nada nem ninguém deste mundo. Que a gente
reconheça o poder do outro sem esquecer do nosso. Que as mentiras
alheias não confundam as nossas verdades, mesmo que as mentiras e as
verdades sejam impermanentes. Que friagem nenhuma seja capaz de
encabular o nosso calor mais bonito. Que, mesmo quando estivermos
doendo, não percamos de vista nem de sonho a ideia da alegria. Tomara
que apesar dos apesares todos, a gente continue tendo valentia
suficiente para não abrir mão de se sentir feliz. As coisas vão dar
certo. Vai ter amor, vai ter fé, vai ter paz – se não tiver, a gente
inventa. Te quero ver feliz, te quero ver sem melancolia nenhuma. Certo,
muitas ilusões dançaram. Mas eu me recuso a descrer absolutamente de
tudo, eu faço força para manter algumas esperanças acesas, como velas.
Que 2012 seja doce. Repito sete vezes para dar sorte: que seja doce que
seja doce que seja doce e assim por diante. Que seja bom o que vier, pra
você.
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